quarta-feira, 23 de setembro de 2009

when it's hard to breathe.

When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones

And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you're worth

Lights will guide you home
And ignite your bones

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Saudades



Músicas, cheiros, lugares, pessoas marcam nossas vidas. Pessoas, principalmente, nos fazem falta. Passei anos tentando entender porque aqueles que eu tanto amava tinham que ir embora e, não estou falando sobre a morte e, sim sobre uma sensação pior, na minha opinião, o distanciamento. Não sei se essa é a palavra correta mas, de qualquer forma, foi a palavra de encontrei no momento. Ouso dizer que esse sentimento dói "mais" que a morte pois é preciso lidar com a existência da pessoa, mas com a sua ausência na sua vida. Ainda não sei o porque, mas já consigo entender algumas coisas como amigos que se afastam, eles ficam em nossas vidas pelo tempo que precisam ficar. É duro se eles vão embora quando ainda não sabemos se a missão deles conosco já foi cumprida, mas aos poucos entendemos. Fica mais difícil quando isso acontece com um namorado/ marido, como é possível deixar de amar alguém que nos fez tão feliz em algum momento? Isso causa dor, muita dor.

Anyway, master mudei de assunto, eu só queria confessar que uma das melhores coisas que fiz na minha vida foi ter morado em Paris. O texto começou por causa da minha saudade daquela cidade maravilhosa, daquele povo elegante, daquela língua apaixonante. Como disse para minha amiga italiana uma vez enquanto andava por Verona, "Vocês não sabem a sorte que têm por morar em uma cidade tão bonita", e, talvez eu só consiga perceber isso por não estar acostumada àqueles lugares, nem Verona nem Paris. Mas, posso dizer que me acostumei. Me acostumei a andar por ruelas que não prometem nada e achar alguma loja fabulosa, acostumei a ver praças e parques o tempo todo, me acostumei a respirar arte e história por todos os cantos. Adorei morar sozinha, ser responsável pela minha vida e saber que eu consigo sobreviver, por mais difícil que seja, comigo mesma. Normalmente me perguntam como eu tive coragem de "perder minha turma da faculdade", "largar minha família" ou "perder seis meses da minha vida só pra estudar francês"... só posso dizer para essas pessoas: não perdi nada nem larguei ninguém. Aprendi muito e conheci pessoas especiais. Se pudesse?! Não teria voltado. Assim como não teria voltado da Austrália, assim como pretendo não querer voltar do meu próximo destino...

Na real, o que me motiva a seguir em frente é a saudade... a saudade que me dá esperança de que tempos bons existem.


Foto: apresentação de flamenco em Barcelona. Reveillon 2009 - saudade!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O que vou fazer daqui a 5 anos?

Me lembro de quando finalmente me formei no terceiro colegial e fiz minha matrícula no Istituto Europeo di Design! Que alívio saber que estava prestes a começar a "ser feliz"!! Até que enfim eu poderia me dedicar àquilo que eu mais gostava: a moda. Um ano muito divertido e traumático se passou e, de repente, eu já não era mais tão feliz ali... Não sabia exatamente o que queria fazer com aquilo tudo que estava aprendendo e minha ansiedade me fez trancar o curso ainda pela metade. Alguns meses dentro de casa, me preparando "naquelas" para um vestibular que poderia mudar minha vida, me fazer dar A volta por cima, realmente me decobrir em alguma coisa. Pontos insuficientes a princípio, aprovada algumas listas depois... lá estava eu, novamente cheia de esperanças e orgulho por ter conseguido entrar na faculdade que muitos duvidavam que eu entraria.
Alguns semestres mais difíceis, outros menos, um semestre de pausa para viver um sonho, e um inteiro para me readaptar. Nesse pequeno resumo lá se foram 5 anos da minha vida, o que pode parecer pouco para quem tem 40 e tantos anos, mas quando sou eu quem tem que responder essa pergunta para conquistar uma vaga de estágio.. é, a coisa fica um pouco mais complicada. Cinco anos atrás eu tinha certeza de que a essa altura já estaria morando em Paris ou Londres, formada, fazendo masters e bem empregada. Cinco anos atrás eu não sabia que estaria procurando desesperadamente por um estágio em não sei o que, para começar a trilhar uma carreira em coisa alguma. "Se você não sabe aonde quer chegar, pouco importa o caminho". De vez em quando brinco que tenho mais certeza no meu futuro do que no meu presente, apenas me esqueço de que o meu futuro será consequência disso aqui, que está acontecendo agora. Só sei que esse presente vazio está muito chato, mas o futuro tá demorando tanto pra chegar...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Uhn...


Sabe quando você está lendo algo mas não absorve nem uma palavra?! Quando todas aquelas palavras que passeiam diante seus olhos são apenas letras amontoadas sem sentido algum...? Pois é! Se esse texto for database marketing, aí é que nada faz sentido MESMO! Eu não estou conseguindo e nem quero ler esse texto, mas o infeliz do professor inventou uma prova, bem no dia do meu aniversário, só pra atrasar minha ida ao bar! Às vezes eu acho que professores fazem esse tipo de coisa de propósito.

Enfim, precisava dividir esses pensamentos, quem sabe agora, com coisas a menos na mente eu consiga ler alguma coisa, né?

Ah, e eu vou colocar uma foto minha pq hoje eu faço 22 anos e sou absolutamente egocêntrica, ok?!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

À proura de uma paixão...


Para quem já entendeu errado o título desse post vou esclarecer logo de cara: não, não procuro um namorado! Isso eu já tenho e ele não precisa ser substituído.
Nos últimos meses tenho me dedicado duas vezes por semana à sessões de análise, e sempre que saio de lá fico um pouco... estranha, pensativa, sei lá a palavra certa! Hoje não foi diferente, aliás, foi um pouco diferente sim, meu analista meio que gritou comigo! Como se pra ter certeza de que eu estava ouvindo ou simplesmente porque eu resisto a tudo que ele tenta pra me ajudar. Bom, fez efeito.
"Beatriz, cadê a sua paixão?"
Eu realmente não tenho idéia... talvez seja minha curiosidade! Mas não sei se é possível ser apaixonado por ser curiosa, não faz muito sentido na verdade. Talvez eu seja apaixonada por viajar. Eu SOU apaixonada por viajar, mas ainda não me parece a paixão ideal... Minha irmã é apaixonada por ballet, meu namorado por cinema, um amigo por dinhiero, um outro por yoga, minha mãe por tralhas, meu pai por vinhos, meu primo por Ben 10 e meu irmãozinho, aparentemente, por bolas coloridas. Então por que será que, mesmo estando rodeada por pessoas apaixonadas, eu não sei definir o que realmente me dá tesão na vida?
Eu gosto de muitas coisas, mas nada a ponto de ser "a coisa", sabe?!
Blah...
Só precisava desabafar um pouquinho... se alguém tiver alguma idéia de algo que eu possa achar apaixonante, aceito sugestões!!


PS: na foto Antonio, pra quem não conhece, meu irmão, se divertindo horrores em seu primeiro aniversário...