terça-feira, 20 de outubro de 2009

Eu não quero ser famosa!


Algum tempo atrás para uma pessoa ser famosa ela precisava fazer algo realmente incrível como tocar ou cantar muito bem, fazer quadros, livros, fotos que desafiassem os costumes, ou ainda, inventar alguma coisa de extrema utilidade para a humanidade. Enfim, as pessoas se tornavam famosas por que mereciam ser reconhecidas por terem feito alguma coisa! Nesse momento encaro Andy Warhol como um profeta quando ele disse: "No futuro todos serão famosos por 15 minutos", pois realmente, hoje em dia todo mundo é celebridade por algum motivo banal que as mídias resolveram que era legal.

Por exemplo: Big Brother. Os fãs que me perdoem, mas a que ponto a curiosidade humana chega para milhões de pessoas ficarem ligadas na tv observando o que 12 pessoas, normalmente sem cérebro, estão fazendo?! Aliás, essas pessoas desperdiçam cerca de 3 meses de suas vidas tomando sol, comendo e brigando entre si. Uau, fascinante. Mas Big Brother foi apenas o começo dos reality shows, hoje existem programas para perder peso, arranjar namorado, ser modelo, chef, estilista, cabeleireiro, quem é o ídolo, quem faz mais barraco, quem é a mais gostosa.... Absolutamente chato.

Ah, sem contar os pseudo famosos que a fantástica evolução da internet e o mundo de mídias colaborativas nos proporcionam: Malu Magalhães, Mari Moon e outros vídeos e sites e blogs e twiters e worldpress e myspaces e sei lá eu mais que tipo de e-celebrities existem por aí. As pessoas querem chamar a atenção, aliás, elas precisam que prestem atenção nelas para a vida fazer sentido, independente do que elas tenham que fazer para isso (vide Mulheres melancia e saladas de frutas por aí...).

Antes precisávamos de REconhecimento, hoje só precisamos ser conhecidos, por 300 pessoas no orkut/facebook, por milhares de internautas no Youtube ou milhões de pessoas na tv Globo, o que vc fizer pra isso acontecer, blah, tanto faz!
Portanto, quero comunicar a todos que lêem meus textos, que não são muitos, eu sei, que: EU NÃO QUERO SER FAMOSA! Não quero ser blogueira (aliás, desde quando isso virou profissão?!), não quero ter 100 pessoas por hora comentando sobre tudo que faço, e adoooro ir para qualquer lugar e não ser conhecida de ninguém!!! É isso aí, eu adoro ser anônima e não acreditem no meu facebook/orkut, aquilo não representa nem 10% do que eu sou.

Mulheres de Larsson

Aqueles que convivem comigo já sabem que estou absolutamente viciada na trilogia de Stieg Larsson, Millenium. Estou indicando e emprestando para quem quiser e for fã de um bom suspense. Havia alguns anos que não grudava dessa maneira num livro, e estou até lendo em ritmo lento para não acabar logo e eu ficar órfã (sim, pessoas viciadas em livros fazem isso quando a história é muito boa, eu não sou a única maluca do mundo!). Aliás, eu descobri recentemente que trata-se de uma trilogia somente por que o autor faleceu assim que terminou esses três livros, mas que ele escrevia simultaneamente 10 volumes!!!! Ou seja, 7 ivros inacabados... triste, muito triste mesmo...
De qualquer forma, depois dessa declaração tiete vamos ao motivo pelo qual sentei aqui para escrever: as personagens femininas de Larsson, Lisbeth e Erika. Lisbeth é a antiheroína mais fascinante que já existiu! Ela é uma garota de 24 anos, com 1,50m, branquela, com tatuagens, e um super complexo com seu corpo. Já Erika é uma mulher de 45 anos, bonita, editora de uma importante revista de investigação financeira, casada há 20 anos, que liga para seu marido para dizer que vai passar a noite na casa do amante, pois tem claro para si, e para os dois homens da sua vida, que um a satisfaz na cama e o outro em todos outros quesitos de convivência. Essas duas mulheres, tão diferentes entre si, tem algo que me faz admirá-las.

Para mim, elas são o reflexo da mulher atual, uma pessoa normal, com problemas normais, mas que ainda assim arranja tempo para fazer coisas fabulosas. Entre outros problemas da nossa sociedade contemporânea, o que mais me irrita é essa visão de "super mulher", que tem que ser tudo ao mesmo tempo e ainda parecer incrível para seu homem no final do dia. Acho que o feminismo tomou um rumo totalmente equivocado, nós podemos trabalhar e ter direitos iguais aos dos homens, mas que coisa mais ignorante pensar que temos que ser perfeitas em tudo! Não aguento ler revistas que nos dizem o tempo todo como atingir um certo ideal: corpo perfeito, mãe perfeita, profissional perfeita, esposa perfeita, dona de casa perfeita, ícone de moda.... BLAH! Lisbeth e Erika representam essas novas mulheres, que a meu ver estão começando a aparecer, aquelas que tem suas inseguranças, não correspondem a ideais de beleza nem a padrões machistas, não se vestem como a última capa da Vogue mas, conseguem ser independentes e inteligentes, vivendo sua vida de acordo com os seus parâmetros e não os dos outros.

É difícil viver sem um ideal a ser seguido, eu sei, mas por que nossos ideais tem que ser tão iguais?! Eu acabo de definir que meu novo ideal de mulher não é nem a it girl da Vogue, nem a atriz principal da novela das 8, muito menos a modelo número 1 do mundo, e sim as mulheres de Larsson, que estão me fazendo perceber muuuuitos outros lados de ser "eu mesma".

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

when it's hard to breathe.

When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones

And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you're worth

Lights will guide you home
And ignite your bones

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Saudades



Músicas, cheiros, lugares, pessoas marcam nossas vidas. Pessoas, principalmente, nos fazem falta. Passei anos tentando entender porque aqueles que eu tanto amava tinham que ir embora e, não estou falando sobre a morte e, sim sobre uma sensação pior, na minha opinião, o distanciamento. Não sei se essa é a palavra correta mas, de qualquer forma, foi a palavra de encontrei no momento. Ouso dizer que esse sentimento dói "mais" que a morte pois é preciso lidar com a existência da pessoa, mas com a sua ausência na sua vida. Ainda não sei o porque, mas já consigo entender algumas coisas como amigos que se afastam, eles ficam em nossas vidas pelo tempo que precisam ficar. É duro se eles vão embora quando ainda não sabemos se a missão deles conosco já foi cumprida, mas aos poucos entendemos. Fica mais difícil quando isso acontece com um namorado/ marido, como é possível deixar de amar alguém que nos fez tão feliz em algum momento? Isso causa dor, muita dor.

Anyway, master mudei de assunto, eu só queria confessar que uma das melhores coisas que fiz na minha vida foi ter morado em Paris. O texto começou por causa da minha saudade daquela cidade maravilhosa, daquele povo elegante, daquela língua apaixonante. Como disse para minha amiga italiana uma vez enquanto andava por Verona, "Vocês não sabem a sorte que têm por morar em uma cidade tão bonita", e, talvez eu só consiga perceber isso por não estar acostumada àqueles lugares, nem Verona nem Paris. Mas, posso dizer que me acostumei. Me acostumei a andar por ruelas que não prometem nada e achar alguma loja fabulosa, acostumei a ver praças e parques o tempo todo, me acostumei a respirar arte e história por todos os cantos. Adorei morar sozinha, ser responsável pela minha vida e saber que eu consigo sobreviver, por mais difícil que seja, comigo mesma. Normalmente me perguntam como eu tive coragem de "perder minha turma da faculdade", "largar minha família" ou "perder seis meses da minha vida só pra estudar francês"... só posso dizer para essas pessoas: não perdi nada nem larguei ninguém. Aprendi muito e conheci pessoas especiais. Se pudesse?! Não teria voltado. Assim como não teria voltado da Austrália, assim como pretendo não querer voltar do meu próximo destino...

Na real, o que me motiva a seguir em frente é a saudade... a saudade que me dá esperança de que tempos bons existem.


Foto: apresentação de flamenco em Barcelona. Reveillon 2009 - saudade!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O que vou fazer daqui a 5 anos?

Me lembro de quando finalmente me formei no terceiro colegial e fiz minha matrícula no Istituto Europeo di Design! Que alívio saber que estava prestes a começar a "ser feliz"!! Até que enfim eu poderia me dedicar àquilo que eu mais gostava: a moda. Um ano muito divertido e traumático se passou e, de repente, eu já não era mais tão feliz ali... Não sabia exatamente o que queria fazer com aquilo tudo que estava aprendendo e minha ansiedade me fez trancar o curso ainda pela metade. Alguns meses dentro de casa, me preparando "naquelas" para um vestibular que poderia mudar minha vida, me fazer dar A volta por cima, realmente me decobrir em alguma coisa. Pontos insuficientes a princípio, aprovada algumas listas depois... lá estava eu, novamente cheia de esperanças e orgulho por ter conseguido entrar na faculdade que muitos duvidavam que eu entraria.
Alguns semestres mais difíceis, outros menos, um semestre de pausa para viver um sonho, e um inteiro para me readaptar. Nesse pequeno resumo lá se foram 5 anos da minha vida, o que pode parecer pouco para quem tem 40 e tantos anos, mas quando sou eu quem tem que responder essa pergunta para conquistar uma vaga de estágio.. é, a coisa fica um pouco mais complicada. Cinco anos atrás eu tinha certeza de que a essa altura já estaria morando em Paris ou Londres, formada, fazendo masters e bem empregada. Cinco anos atrás eu não sabia que estaria procurando desesperadamente por um estágio em não sei o que, para começar a trilhar uma carreira em coisa alguma. "Se você não sabe aonde quer chegar, pouco importa o caminho". De vez em quando brinco que tenho mais certeza no meu futuro do que no meu presente, apenas me esqueço de que o meu futuro será consequência disso aqui, que está acontecendo agora. Só sei que esse presente vazio está muito chato, mas o futuro tá demorando tanto pra chegar...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Uhn...


Sabe quando você está lendo algo mas não absorve nem uma palavra?! Quando todas aquelas palavras que passeiam diante seus olhos são apenas letras amontoadas sem sentido algum...? Pois é! Se esse texto for database marketing, aí é que nada faz sentido MESMO! Eu não estou conseguindo e nem quero ler esse texto, mas o infeliz do professor inventou uma prova, bem no dia do meu aniversário, só pra atrasar minha ida ao bar! Às vezes eu acho que professores fazem esse tipo de coisa de propósito.

Enfim, precisava dividir esses pensamentos, quem sabe agora, com coisas a menos na mente eu consiga ler alguma coisa, né?

Ah, e eu vou colocar uma foto minha pq hoje eu faço 22 anos e sou absolutamente egocêntrica, ok?!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

À proura de uma paixão...


Para quem já entendeu errado o título desse post vou esclarecer logo de cara: não, não procuro um namorado! Isso eu já tenho e ele não precisa ser substituído.
Nos últimos meses tenho me dedicado duas vezes por semana à sessões de análise, e sempre que saio de lá fico um pouco... estranha, pensativa, sei lá a palavra certa! Hoje não foi diferente, aliás, foi um pouco diferente sim, meu analista meio que gritou comigo! Como se pra ter certeza de que eu estava ouvindo ou simplesmente porque eu resisto a tudo que ele tenta pra me ajudar. Bom, fez efeito.
"Beatriz, cadê a sua paixão?"
Eu realmente não tenho idéia... talvez seja minha curiosidade! Mas não sei se é possível ser apaixonado por ser curiosa, não faz muito sentido na verdade. Talvez eu seja apaixonada por viajar. Eu SOU apaixonada por viajar, mas ainda não me parece a paixão ideal... Minha irmã é apaixonada por ballet, meu namorado por cinema, um amigo por dinhiero, um outro por yoga, minha mãe por tralhas, meu pai por vinhos, meu primo por Ben 10 e meu irmãozinho, aparentemente, por bolas coloridas. Então por que será que, mesmo estando rodeada por pessoas apaixonadas, eu não sei definir o que realmente me dá tesão na vida?
Eu gosto de muitas coisas, mas nada a ponto de ser "a coisa", sabe?!
Blah...
Só precisava desabafar um pouquinho... se alguém tiver alguma idéia de algo que eu possa achar apaixonante, aceito sugestões!!


PS: na foto Antonio, pra quem não conhece, meu irmão, se divertindo horrores em seu primeiro aniversário...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

comer, ler, pensar


Para aqueles que eu ainda não contei, estou a ler o best seller "Comer, rezar, amar", de Elizabeth Gilbert. Pela primeira vez estou completamente dividida quanto a um livro, estou gostando e desgostando no mesmo tanto! Nada melhor nesse meu momento de indecisão sobre tudo na vida do que uma mulher que decide dedicar um ano à busca do prazer, espiritualidade e um novo amor... Em alguns momentos me identifico muito com Liz, e, acho que o livro tornou-se esse grande sucesso por eu não ser a única no mundo (nossa, como sou esperta!). Não acho que a minha maneira de encontrar certas verdades seja indo passar 4 meses em um ashram na India acordando às três da manhã para meditar, mas pelo menos estou percebendo que existem mentes e pessoas tão inquietas e confusas quanto eu, isso já funciona de certa forma como um alívio.
Tenho procurado por determinadas coisas que, por estarem a demorar demais, imagino que não seja a hora "certa" de encontrá-las. Mas, será que eu estou procurando com vontade o suficiente para que elas aconteçam? Fico perdida na minha mente, pensando demais, esperando que alguma intervenção divina me mostre o caminho, só que eu esqueço de parar para sentir e decidir o que realmente quero! Encontro-me em uma fase em que estou com muito medo, de muitas coisas, e acredito que ter medo é natural e pode ser útil quando o enfrentamos, a questão é: se eu tenho tantas opções, por que tenho tanto medo de todas elas? Por que detesto essa posição inerte amedrontada mas não estou tomando atitude qualquer para sair dela?
Talvez estar tomando consciência disso tudo já seja um sinal de uma força maior e mais poderosa que meus pensamentos neuróticos...


PS: o longa metragem do livro já está sendo gravado, com Julia Roberts no papel principal... Looking forward to watch it!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Je ne veux pas travailler - Edith Piaf



Essa foi minha "primeira" música em francês... j'adore!

Brilho eterno de uma mente sem lembranças



Será que isso faria tão bem quanto eu imagino que faria nesse momento?!

terça-feira, 9 de junho de 2009

algumas vezes...

algumas vezes sinto uma vontade louca de fugir, sumir pro mesmo lugar que meus grampos, tarrachas de brinco, elásticos de cabelo e isqueiros. um lugar desconhecido e sem volta...

algumas vezes tenho vontade de sair correndo pra lisboa, pra ver se a minha vida de sonho poderia ser real. uma vida feliz e muito mais do que interessante!

algumas vezes tenho vontade de voltar pra paris, só pra poder ter todo tempo do mundo pra ir ao cinema, museus e sentar num bistrô no meio da tarde pra ler.... um tempo cultural.

algumas vezes queria voltar ao passado, pra lembrar de como era ter um pai, só uma irmã e não me preocupar em ter que dirigir pra voltar pra casa depois de um dia de bebedeira. bons péssimos tempo...

algumas vezes gostaria de ir para o futuro, só para saber se tudo aquilo que eu sonho pra mim vai dar certo, uma vida cheia de sucesso e realizações.

algumas vezes eu queria fazer as coisas certas, sem estragar tudo no meio do caminho. uma vida mais equilibrada e que não me pertence (até agora pelo menos)...

algumas vezes eu só precisava de algumas, poucas, pessoas pra me deixar feliz, ao invés de muitas que não me acrescentam nada. poder 'pertencer' à alguma coisa seria interessante.

algumas vezes eu só queria colocar meus pés na água do mar, saltar de paraquedas, escalar uma montanha e fazer uma trilha de jipe. momentos de aventura!

algumas vezes eu queria nunca ter fumado, ser viciada em algum esporte e não comer carboidratos nem tomar refrigerante. imagina só, uma vida saudável!

algumas vezes queria saber como é não ter que ficar querendo todas essas coisas,e simplesmente aproveitar o momento presente.

algumas vezes eu só queria sumir mesmo.

domingo, 7 de junho de 2009

how well do I know me?

Eu nunca fui muito de entrar no facebook, não tenho o costume, mas ontem fiquei meio addicted. Existem vários testes e tal, e um que eu achei muito legal foi o "How well do you know me?", onde cada pessoa monta um quiz para os amigos testarem o quanto eles te conhecem. Ao montar o meu quiz, parei para me perguntar, mas será que eu me conheço?! É muito fácil dizer qual cor gostamos mais, ou qual a banda preferida, mas será que nós sabemos aquilo que somos ou do que somos capazes?
Eu costumo dizer que sei muito bem tudo aquilo que não sou entretanto, aquilo que sou é um pouco mais difícil. Presto muita atenção e considero muito o que os outros dizem, e consegui aprender a filtrar e usar aquilo que me convém. Óbvio que prefiro pensar apenas nas coisas boas que sou e, quando alguém me fala algo negativo gasto algum tempo a pensar se ela tem razão. Mas, e quando as pessoas tem uma ideia errada osbre nós, o que fazer? Eu realmente não sei, por isso prefiro me concentrar no pouco que sei de mim mesma. Só odeio pensar que, por causa de determinadas situações, acabamos confundindo os outros, que ficam com uma impressão errada, muitas vezes irreversível, considerando que a referência delas é aquele momento.
Enfim, acredito que a vida seja uma eterna sequencia de acontecimentos que nos fazem descobrir coisas novas o tempo todo, posso dizer que desde que voltei da França estou redescobrindo minha vida, pessoas e muitas coisas que sou capaz. Esse semestre que passou nem de perto foi o melhor do mundo, mas apesar de todos os pesares, me fez crescer, apesar de tanta coisa fora do lugar, eu acho que me descobri um pouquinho mais, mas também me perdi mais um pouco! Então, minha única escolha: keep living and always hope for the best!

quinta-feira, 4 de junho de 2009


G-zuis!
Como cansa brincar de gente grande!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

eu meus vícios musicais....


E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe...

E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce...

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate não
Dentro de ti
Dentro de ti...

Mesmo que o mundo
Acabe enfim
Dentro de tudo
Que cabe em ti...

Sutilmente - Skank

segunda-feira, 25 de maio de 2009

L'Oréal - Brandstorm

Hoje eu aprendi a perder. Aprendi o que é se dedicar de corpo e alma à um projeto e não concretizá-lo.

Mas, hoje eu também aprendi o que é competição, tive o prazer de chegar à final de uma competição mundial, e ouvi de pessoas importantes que sou capaz.

Hoje, eu conheci pessoas incríveis, que espero que se tornem amigos, mas se não, valeu pelas risadas e momentos de tensão e ansiedade vividos e divididos nas últimas 30 horas. Ganhei duas amigas, que vieram do nada e me mostraram muita coisa nova e elas, com certeza, serão pra sempre.

Nos últimos dias, semanas, mês, eu me irritei, chorei, me diverti, dei risadas, dancei fora do ritmo, comi muito McDonalds, fiz muita pesquisa, descontei toda meu cansaço em quem não devia, perdi a esperança em alguns momentos, fiquei com olheiras assustadoras, perdi o horário no trabalho e abandonei as aulas na faculdade, mas posso afirmar com todas as palavras: fiz o meu melhor. O meu melhor pode não ter sido suficiente para me levar à Paris, mas me fez acreditar em mim mesma e foi um dos maiores aprendizados da minha vida até hoje.

Tenho muita gente para agradecer, muita gente que torceu e nos ajudou para chegar aqui. Fizemos o que podíamos de acordo com nossos recursos e tempo (in) disponível. Acreditamos na nossa idéia e a defendemos com unhas e dentes.
Sim, me sinto vitoriosa de ter chegado até ali, mas não posso esconder minha frustração, sou apenas uma menina de 21 anos, que está começando sua vida profissional.

De qualquer forma, valeu a pena.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

welcome to the real life.


vc já tentou fazer milhares de coisas importantes ao mesmo tempo?

eu já, aliás, estou tentando, quer uma dica?! NÃO TENTE.
é prejudicial à saúde e ao seu bem estar emocional, físico e mental.

vontade de jogar tudo pela janela e pegar um avião pra India.

terça-feira, 5 de maio de 2009

I will survive - Cake version



Ouvi hoje no rádio essa versão de "I will survive" que eu simplesmente AMO...

sábado, 2 de maio de 2009

.

Nossa, faz alguns muitos dias que não escrevo...
Pois é, a fonte do meu computador faleceu, por isso fico roubando o da Bá toda hora, mas eu não me dou muito bem com ele, então tá bem complicada minha relação com a internet nos últimos dias... Sem contar que essa semana TUDO resolveu acontecer. Apresentações, entrevistas, provas, reuniões, dores de cabeça, muita ansiedade, pouco sono, muitos gastos... Mas, enfim, muita coisa interessante!
As próximas semanas prometem ainda mais... cabeça a mil, corpo tentando acompanhar. Realmente não sei mais o que escrever, por isso é melhor parar! =)
au revoirrrr

terça-feira, 21 de abril de 2009

Aeroportos...



Quando assisti "Simplesmente amor" pela primeira vez estava às vésperas de ir morar 6 meses na Austrália. Essa cena inicial (postada acima) foi mais do que marcante em minha vida, ela me fez perceber, alguns meses depois, que isso é absolutamente a maior verdade do mundo. Hoje em dia, sempre que vou ao aeroporto, fico hoooras olhando as pessoas que aguardam, que chegam, que estão indo ou voltando, não importa de onde, mas a felicidade e o amor são praticamente palpáveis.
À partir dessa época na Austrália eu comecei a viajar sozinha e, devo admitir, que a parte mais triste de viajar sozinha, até hoje, é não ter alguém me esperando no aeroporto! Como meu pai sempre viajou muito, estávamos acostumadas (eu, minha irmã e minha mãe) a ir sempre levá-lo e buscá-lo no aeroporto e de repente eu não tinha ninguém me levando ou esperando! Foi estranho, me acostumei, mas ainda sinto falta, e adoro quando chego em algum lugar e tenho alguém especial me esperando e adoro mais ainda esperar as pessoas que amo.
Hoje em dia viajar de avião tornou-se banal, e muitas vezes nem lembramos o quanto pode ser importante aquele momento de reencontro, o quanto ficar longe de quem gostamos, não importa por quanto tempo for, é horrível.
Já tive muitas despedidas tristes e felizes, retornos mais do que felizes e continuo sendo uma apaixonada por aeroportos, porque lá esquecemos do resto mundo. No aeroporto estamos em um mundo paralelo, onde expectativa, ansiedade, tristeza, alegria e muito AMOR predominam e, para mim, é um dos melhores lugares do mundo...
Poderia passar dias escrevendo aqui, mas estou indo assistir "Simplesmente Amor" pela décima vez só para lembrar que o amor é possível... pode parecer brega, mas o amor é ridículo, e daí?!

If you don't...



(...) But I don't care if you don't
And I don't feel if you don't
And I don't want it if you don't
And I won't say it
If you don't say it first (...)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Voando...

Ela gostava de aviões. Vez ou outra pensava em ser aeromoça, mas sabia que não possuía a paciência requerida para o cargo e seu amor não era tão forte assim. Apesar de apreciar os momentos de expectativa que são comuns de dentro do avião, ela gostava de estar no chão e ouvir ou ver um avião passando... Nesse momento, ela fecha os olhos e imagina para onde estariam indo as pessoas que estão lá em cima, para onde ela estaria indo se estivesse lá dentro. Nesse momento ela se transporta para os mais diversos lugares, em todas as partes do mundo que ela ainda quer conhecer, conhecendo pessoas e aprendendo coisas que nem livros, nem internet, nem faculdade podem ensinar. Ela imagina como seria ter um brinquedo desses à sua disposição... O mundo ficaria pequeno, porque ela seria incansável, dormiria durante a noite para desembarcar na manhã seguinte em outro país, falando uma outra língua, vendo um povo diferente. É, seria bom poder dormir dentro de um avião e acordar sempre num lugar novo...
Pensando bem, talvez ela ainda se torne aeromoça.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

Insônia


Só aquelas pessoas que sofrem com esse mal que conseguem entender. Procurando uma imagem para colocar aqui, nesse post, vi uma frase incrível "É claro que vc tem insônia, fica aí acordado a noite toda!" e, por mais absurdo que pareça, é uma reação normal das pessoas: "Por que você não dorme?". Como se eu não quisesse, eu simplesmente não durmo porque acho mais legal chegar no dia seguinte acabada e falar que tenho insônia! Por isso acho ótimo quando acho outro indivíduo que sofra dessa maldita, porque daí eu me sinto um pouco mais normal, e vejo que o problema não é só meu.
As causas podem ser diversas, a minha é a falta de botão de off na área dos pensamentos. Penso sobre tudo que tenho que fazer, e tenho insights, daí resisto para não levantar da cama e começar a escrever ou qualquer coisa parecida, porque daí que não vou dormir mesmo. Só que,eu fico pensando.... resolvo mudar o assunto, mas desenvolvo esse outro pensamento, e fico pensando que amanhã dificilmente irei lembrar de tantas coisas, mas não posso levantar, uma hora eu vou ter que dormir, e vai que eu perco esse momento precioso, em que eu posso cair no sono, escrevendo ou lendo?! Nunca me perdoaria.
Em algum momento nem meu cérebro aguenta e resolve me dar algumas horas de folga, mas como lembrança dessas noites mal dormidas eu tenho olheiras, dor de cabeça e um cansaço constante, que simplesmente desaparece no segundo em que começo o processo para ir para a cama, mas não perde a hora na manhã seguinte! Sim, já tomei remédio (odeio), já tomei leite morno, chá de camomila, banho quente, música de yôga, todas as luzes apagadas, algumas luzes acesas, TV, música, enfim, já tentei muiiiita coisa, mas ela insiste em me acompanhar...
Ai,ai,ai, essa tal de insônia viu... acaba sendo minha melhor amiga, mesmo que seja minha pior inimiga!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Simples assim:

Adoro Ramones, Billie Holiday e Ana Carolina;
Meus filmes preferidos são “O fabuloso destino de Amelie Poulain” e “Kill Bill”;
Adoro comer salada e brigadeiro;
Moro no Brasil mas tenho meu coração muito longe daqui;
Meus melhores amigos são aquelas pessoas que eu menos vejo;
Leio Época Negócios, Vogue e Vida Simples;
Passo meses sem ler nada, em compensação devoro 5 livros em menos de uma semana.
Meu sonho de consumo é ter uma bolsa da Chanel, mas eu odeio a Daslu;
Faço academia três vezes por semana e não emagreço;
Tenho tudo que quero, e ao mesmo tempo não tenho nada que desejo;
Sou apaixonada por moda, cinema e música, mas não sei fazer nenhum deles;
Vivo cansada, mas não consigo dormir;
Sou um amor de pessoa, se vc quiser, e um nojo se vc preferir;
Tenho mais tatuagens do que parece, mas menos do que gostaria;
Sou uma artista que não faz arte, uma pensadora que pensa demais;
Uma menina que precisa virar mulher, e uma mulher que precisa lembrar de ser menina.
Estou em dúvida se faço yôga ou boxe.
Estou em dúvida se sou tudo ou nada.
Eu sou milhares de contradições e paradoxos, mas sou simples de entender, basta tentar...

domingo, 5 de abril de 2009

"Encostar na tua..." - Ana Carolina



EU QUERO TE ROUBAR PRÁ MIM
EU QUE NÃO SEI PEDIR NADA
MEU CAMINHO É MEIO PERDIDO
MAS QUE PERDER SEJA O MELHOR DESTINO
AGORA NÃO VOU MAIS MUDAR
MINHA PROCURA POR SI SÓ
JÁ ERA O QUE EU QUERIA ACHAR
QUANDO VOCÊ CHAMAR MEU NOME
EU QUE TAMBÉM NÃO SEI AONDE ESTOU
PRÁ MIM QUE TUDO ERA SAUDADE
AGORA SEJA LÁ O QUE FOR
EU SÓ QUERO SABER EM QUAL RUA MINHA VIDA VAI
ENCOSTAR NA TUA...

E SAIBA QUE FORTE EU SEI CHEGAR
MESMO SE EU PERDER O RUMO...
E SAIBA QUE FORTE EU SEI CHEGAR
SE FOR PRECISO EU SUMO
EU SÓ QUERO SABER EM QUAL RUA MINHA VIDA VAI
ENCOSTAR NA TUA...

domingo, 29 de março de 2009

"É a incerteza que nos dá medo"

Eu, particularmente, sou uma pessoa que gosta de ter certeza das coisas, gosto de mudanças, gosto dos riscos e das diferenças. Bem paradoxal, não?! Gostar de tantas coisas incertas e querer ter sempre certeza... Na verdade, essa minha vontade de certezas se deve ao fato de eu ter medo. Sim, como todo mundo, tenho medo de crescer, medo de fracassar, medo de comer e engordar, medo de perder as pessoas que eu amo, medo de uma relação a distância, medo de chegar aos meus 30 anos e não ser tudo aquilo que espero, medo de me acomodar com uma vida que eu não quero. Acabei de ler na revista Vida Simples uma reportagem sobre o medo, dizendo que ele deve mover nossa vida e não estagná-la, mas ultimamente eu tenho tido tanto medo de tantas coisas que estou com medo de não conseguir utilizá-lo de uma forma "saudável"... ai!
De qualquer forma, terminarei esse texto plagiando o final da reportagem da revista (não conseguiria encontrar palavras melhores) para me lembrar, e à todos que tem medo, que arriscar é essencial para mover nossa vida: "Se amanhã não der certo, paciência. Depois de amanhã pode dar."

sexta-feira, 27 de março de 2009

Esqueletinhos!



Hoje foi a primeira sessão das minhas bonecas!!! Elas já tem um esqueleto, só falta colorir...
To apaixonada por elas...

terça-feira, 24 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

I'm thinking!


Estava eu hoje a esperar pela aula de um dos professores que eu mais admiro na ESPM, Celso Cruz, fumando meu cigarro, encostada na parede, com essa camiseta da foto (que na minha opinião é gênio). O professor passou por mim, deu boa noite, entrou na sala e depois voltou: "Você com essa camiseta, fumando essa cigarro, tá parecendo uma propaganda, não sei de que, mas tá incrível!". Achei muito engraçado, e parei pra pensar nisso... Vim pra casa pensando em como certas coisas, como nossa roupa, podem refletir como estamos no momento, e pra mim, um dia ruim é um dia em que não consigo escolher uma roupa com a qual eu me sinta bem. Pode parecer futilidade para alguns, mas para mim isso reflete a minha confusão, acho que por isso estava me sentindo tão bem com essa camiseta hoje...

terça-feira, 17 de março de 2009

Mudanças...


Poderia contar, como fato marcante em minha vida, algum de meus intercâmbios (Austrália, em 2004 e França, em 2008), mas escolhi contar sobre meu retorno para o Brasil que, em nenhum desses dois casos foi fácil. Por acaso, estou lendo um livro sobre emigrantes, e a facilidade de regressar é o que estimula muitas pessoas hoje em dia a saírem cada vez mais de seus países, tanto que intercâmbios tornaram-se extremamente comuns.
Muitas pessoas tem dificuldade em sair de casa, encarar outra cultura, estar em outro país sem conhecer ninguém, ter medo da língua local, ter saudade da família e amigos, entre outros; mas eu sempre me motivei com todos esses aspectos da experiência internacional. Sempre quis sair de casa, saber como outras pessoas vivem, sentir saudade das pessoas que amo para poder valoriza-las. Entretanto, ninguém nunca havia me dito como seria difícil retornar para casa! Quando voltamos percebemos o quanto mudamos e como aquela realidade, que parecia absoluta, tornou-se apenas mais uma das inúmeras opções de vida.
Quando voltei da Austrália, tinha apenas 16 anos, então foi o momento perfeito para aplicar toda minha “rebeldia” e dramas, típicos de adolescentes dessa idade. Não queria estudar nem voltar a falar com as pessoas. Sentia falta da liberdade que tinha em Melbourne, onde eu saía e voltava pra casa quando queria, era responsável pela limpeza do meu quarto, das minhas roupas, organização do meu dinheiro. Recentemente, mais precisamente em janeiro passado, voltei depois de seis meses em Paris e posso afirmar que, com 21 anos, estou encarando ter voltado de uma forma completamente diferente.
Aprendi que nada é eterno na vida, e apesar de adorar minha liberdade internacional, voltar para nossa casa é sempre bom. Dessa vez me senti mais segura, não choro de saudade o tempo todo e sei que essas experiências duram o suficiente para tornarem-se inesquecíveis. Estou me readaptando porque, além do baque da volta, muitas coisas mudaram radicalmente esse ano, estou estudando à noite, procurando estágio, aprendendo a lidar com duas famílias e um novo irmão. Creio que mudei demais em ambos os casos, mas é impressionante como alguns anos podem nos fazer ver a mesma situação sob pontos de vista tão distintos. Atualmente lembro com saudade de tudo que passei na França, mas percebi que a vida continua, independente do país em que estou.

Gomorra


Sempre fui fã de filmes sobre a máfia italiana, e pra ser sincera, o assunto sempre me fascinou, provavelmente devido ao Sr Coppola e sua amazing trilogia do Poderoso Chefão. Logo que cheguei em Paris, conheci uma italiana que falava o tempo todo sobre um livro que estava sendo super polêmico em seu país, Gomorra. Ela me contou como o livro era forte e descrevia com detalhes a vida de um jornalista que infiltrou-se nesse meio durante alguns anos. Acabei por assistir o filme, que já estava em cartaz por lá, e não entendi muita coisa, considerando que era em italiano (dialeto de Nápoles - impossível!) e com legendas em francês ( eu estava lá fazia umas 2 semanas!), mas não desisti de tentar entender a história, afinal seria minha chance de conhecer a realidade daquele grupo que sempre me despertou tanto interesse.
Voilá, voltei pro Brasil e acabei me deparando com o livro durante um passeio pela Livraria Cultura, não hesitei e comprei-o no mesmo instante e comecei a ler imediatamente. Já estou na metade do livro, mas tenho que admitir que tive que dar uma parada, pois minhas raras noites de sono passaram a ser recheadas de pesadelos sobre a tal máfia. Não posso dizer que perdi o interesse no assunto, mas fiquei bem chocada com a realidade que não é mostrada nos filmes hollywoodianos! A máfia italiana vai muito além das famílias e, tem uma importância econômica absurda, os caras controlam a Itália e boa parte da Europa, e do mundo. Mas a coisa não é só bussisness, e eles não tem dó nem piedade quando o assunto é matar, e o fazem de formas terríveis (descritas com riqueza de detalhes no livro!).
Bom, agora que compartilhei isso com vcs, quem sabe eu fique mais leve e consiga terminar de ler! Hehehe... De qualquer forma, é um excelente livro e eu recomendo pra quem tiver estômago!!!

segunda-feira, 16 de março de 2009

domingo, 15 de março de 2009

Poupées Russes

Já comentei aqui uma vez sobre o filme Bonecas Russas, de Cédric Klapisch, que me fascina toda vez que assisto. Foi depois da primeira vez que vi o filme que fiquei viciada nas tais bonequinhas! Além de serem fofas, elas tem um significado muito interessante, o de que nós temos que continuar tentando achar a última boneca e, a única maneira de fazer isso é continuar brincando, procurando... Isso se aplica ao amor, ao trabalho, aos amigos, à tudo de uma forma geral na nossa vida, por isso, elas foram as escolhidas para minha próxima tatuagem, que provavelmente será realizada nessa próxima semana... Aguardem!

Nunca tive um...

sexta-feira, 13 de março de 2009

uhn...

Primeiro dia de análise. Caramba, como eu falo. Mas, caramba, como é bom falar. Parece que depois de tirar tanta coisa de dentro da minha cabeça td fica mais leve... ok, é apenas o início de um pocesso beeem longo, mas que faz bem.
É tão bom conversar com alguém totalmente imparcial na sua vida. Essa pessoa não tem o direito de te julgar, não toma partidos e está ali só pra te ouvir e te ajudar. Na minha opinião o mundo todo deveria fazer terapia! Se as pessoas se conhecessem melhor, elas conseguiriam tratar os outros melhor. Mas, infelizmente, muita gente não consegue entender o real sentido da análise, pena pra eles... Pra mim é essencial e indispensável, é a minha hora do dia, onde eu falo o que quiser, sobre o que quiser, pelo tempo que eu quiser, ninguém interrompe, ninguém me chama, é minha hora de paz, pra tentar entender tanta coisa que acontece ao mesmo tempo!
Well, bonne chance pour moi!

terça-feira, 10 de março de 2009

Blah.

Absolutamente sem inspiração....
Até queria escrever alguma coisa, mas hoje estou num cansaço absurdo, que não sei daonde surgiu, que está me limitando à essas poucas linhas sem nexo...

sábado, 7 de março de 2009

Momentos

Estou precisando dessa paz...

quinta-feira, 5 de março de 2009

Tudo passa

"Na vida tudo passa
não importa o que tu faça
o que te fazia rir hoje já não tem mais graça
Tudo muda, tudo troca de lugar
o filme é o mesmo
só o elenco tem que mudar, que se alterar, 
pra poder se encaixar
se não for pra ser feliz é melhor largar
então se ligue busque felicidade
pra existir história tem que existir verdade
(...) Deus fecha a janela mas deixa aberta a porta
(...)E cada chaga que  a gente traz na alma
é a confirmação de que a ferida sara
e se restaura, já foi cicatrizada
eleve as mãos pro céu que a tua alma tá blindada
Pois ninguém vive conto de fadas
prefiro meu degrau do que sua escada..."

speechless.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Lar doce lar...



De volta...
Muito calor, garganta ainda trabalhando meio período, e malas espalhadas pela casa toda!
Já conheci o irmão, tomei porre com os melhores amigos, fui pra ESPM, saí pra jantar com pai e madrasta e fiquei em casa em uma sexta feira pra agradar a mãe. É, depois de 6 meses pouca coisa mudou, aliás, acho que eu fui a coisa que mais mudou nesse meio tempo! Aliás, minha mãe tá surtando, por que ela acha que eu a odeio e só tenho roupas pretas e cinza, praticamente uma gótica revoltada! Deusss, que medo. Mas tenho certeza que vocês vão se acostumar com a nova "eu", não mudei pra tão pior assim, ainda não sei exatamente  o que mudou na verdade, mas daqui a pouco devo descobrir...
Estou exausta, mas minha insônia parece ter vindo passar férias aqui em casa, e ainda não me concedeu nenhuma noite de sono, fato que contribui de forma maravilhosa para minha baixa resistência = gripe que já dura 20 dias. 
De qualquer forma, foi ótimo voltar a dirigir e comer comida com sal, mas ainda estou estranhando algumas coisas, como o preço das coisas, to achando tudo caro!!! Fui ao supermercado e quase decidi parar de comer, de tão caras que estavam as coisas... Parece besteira, mas isso e o calor da zâmbia foram as primeiras coisas a me incomodar por aqui. Mas tenho certeza de que daqui a pouquinho eu esqueço de pensar em euro e tudo vai parecer fazer mais sentido...
Agora é começar a me readaptar e me preparar pra voltar a ter uma vida ativa...! Aliás, falando em atividade, a pessoa que inventou o Wii vai direto pro paraíso! Comprei o jogo no último dia que estava em Paris, e fiquei super na dúvida se ia ser legal, mas posso dizer que desde quarta feira as pessoas têm se estapeado aqui em casa pra jogar!! Divertidíssimo! A única coisa que dói é o preço dos jogos (et voilá os preços me assombrando de novo), mas papai já apresentou o assunto durante uma reunião e seus amigos advogados, Wii addicteds também, já nos ofereceram algumas dicas, então futuramente, mais jogos pra divertir os habitantes e frequentadores da maison Mischiatti! Hehehehe...
Bom minha gente, 3h30 da manhã, 6h30 em Paris, eu deveria estar muito capotada, mas ça va... vou lá tentar mandar a insoninha pra outro lugar. 
Au revoir....

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

2009

Isso aí minha gente, 2008 já era. Que venha 2009!
De volta ao Brasil em 2 semanas... de volta à realidade!
Minha irmã chegou, já fomos pra Londres (que tava um frio desumano!) e agora estamos em Barcelona ( que tá até 'calor'). Ontem passamos o Reveillon num lugar fabulous, conhecemos muita gente e nos acabamos de dançar! Voltamos de metro pra casa, mancando de tanta dor no pé por causa do salto!!! O ano já começou com tudo, e que seja assim até o fim!!!
Itália ainda nos espera... mas dia 14 to de volta!
Hasta luegooo!